segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Resumo do livro: Triste Fim de Policarpo Quaresma

Parte I

Capitulo I: A Lição do Violão.

Era de costume para toda a vizinhança que ás quatro e quinze da tarde, o Major Policarpo Quaresma, bate-se em casa; sem atraso há mais de trinta anos. Ele trabalhava no Arsenal de Guerra, onde era subsecretário, o Major tinha muito gosto pela leitura principalmente se está fosse sobre a sua Pátria.

As visitas não eram frequentes há casa de Quaresma, e os vizinhos estranharam quando Ricardo Coração dos Outros começou a ir lá frequentemente; mais o que ninguém sabia era que Coração dos Outros o ensinaria tocar violão.

Em uma desta visitas, que eram sempre após a chegada de Quaresma, Ismênia filha do General Albernaz, e sua mãe vieram ali pedir há Coração dos Outros, que viesse tocar em seu casamento com Cavalcânti.

Capitulo II: Reformas Radicais.

O Major tinha muito orgulho em falar das riquezas e maravilhas de sua pátria, quando ficava em casa, lia muitos livros, revistas e publicações que dissertavam o Brasil. No quintal de casa cultivava frutas, e dava maior espaço as brasileiras; quem ás cuidava era o negro Anastácio que morava as fundos da casa de Quaresma. Albernaz que o visitava com frequência conhecia bem o amor do Major, resolvendo assim organizar uma festa tipicamente do norte, para comemorar o aniversário da praça, a ideia deixou Quaresma encantado; assim os dois tomaram o bonde e foram atrás de uma antiga lavadeira, tia Maria Rita, uma negra que sabia muitas cantigas, porém ela lamentou não lembrar de nenhuma.

Encontrando Cavalcânti, ele os levou até um negro que ensino á eles o ‘’ Tangolomango’’, Quaresma depois de passar mal com a falta de ar que há máscara lhe causará; tomou gosto em estudar os Tupinambás. Um domingo, batera-lhe há porta, ao abrir desandou a chorar desesperadamente; a irmã viera depressa junto com Anastácio, as visitas eram o compadre Vicente, a filha Olga e Dona Adelaide, eles ficaram surpreso com o comportamento ‘’tupinambá’’ de Quaresma, o padrinho e a afilhada conversavam até a chegada de Coração dos Outros, estes que até discutiram deixando-a assustada, o assunto como sempre era a pátria amada de Quaresma.

Capitulo III: A Notícia do Genelício.

Passado alguns anos de espera, agora sim Ismênia respondia com prazer que iria se casar, suas irmãs: Quinota, Zizi, Lalá, e Vivi estavam muito entusiasmada. As mães ensinavam ás filhas que na vida tudo se resumia em: casar, Albernaz fez e deu de tudo para que o casamento da filha saísse, chegando o grande dia Ismênia estava um tanto desanimada e esforçava-se para parecer feliz.

Muitas pessoas importantes vieram ao casamento, as moças estavam tão animadas que pareciam a noiva; os homens discutiam e jogavam cartas. Todos reconheciam a Cavalcânti os parabéns pelo enfim termino do curso de dentista, em meio a música e as conversas Genelício namorado de Quinota não tardou a chegar ; logo juntou-se aos homens contando de seus negócios, e contou também sobre que o Major Quaresma estava ficando doido, pois havia mandado um ofício em tu pi para o ministro, o doutor Florêncio que conhecia-o lembro de que Quaresma tinha muitos livros e que não era novidade a loucura. Ali todos concordavam que pessoas sem formação alguma

como o Major não deviam possuir livros, voltando ao jogo de cartas, Cavalcânti se postou ao lado do piano com Zizi, aonde iria recitar.

Capitulo IV: Desastrosas Conseqüências de um Requerimento.

A carta em tu pi mandada por Quaresma transformou a sua vida, muitos dos que riram apoiaram a criação de uma nova língua que traduzisse melhor as riquezas o tu pi-guarani passava agora a ser uma língua oficial. Os jornais deram ate caricaturas a Quaresma, que dispensava a fama, e muitas vezes se incomodava com os comentários e as gozações que os jornais e as pessoas na rua lhe faziam. A sua fama despertou raiva, e falsidade dos seus colegas de trabalho; todos afirmavam que Quaresma estava ficando doido.

O compadre leu o jornal, mas não entendeu, e Olga o explicou deixando o pai assustado. Em meio a tanta confusão de papeis e ofícios junto com outros empregados, Quaresma estava passando o requerimento a limpo, e alguém o levou até o Coronel que sem ler o assinou, a confusão foi tanta que Quaresma foi-se embora, humilhado pelas palavras de seu superior.

Capitulo V: O Bibelot.

Olga, que gosta muito do padrinho, foi junto ao pai visita-lo como sempre faziam; ela sempre tentando entender os motivos do Major, com sua inteligência e curiosidade ela reparava em cada detalhe do hospício onde Quaresma estava há alguns meses. Sua fisionomia havia mudado, esta mais magro e debilitado mais nos últimos tempos estava melhorando.

O bonde que Olga e Coleoni pegavam, trazia visitantes aos loucos, muitos se sequer olharem entre si; talvez pela vergonha de estar naquele lugar, que a afilhada julgou calmo, quieto que lhe dava medo. Pensava no pobre padrinho, que ficara ali sozinho naquele lindo dia que fazia.

Depois da vista, os dois voltaram e apreciaram a bela paisagem da cidade ate a casa do Major, lá estava a irmã Adelaide e Ricardo, ele estava com os papéis da aposentadoria que esta tentando conseguir para Quaresma, fizeram algumas perguntas sobre a saúde e a lucidez do Major, e Olga pediu como Ismênia estava depois do abandono que Cavalcânti o fizera. Era época de carnaval, e tudo que a moça queria era que ele voltasse ou pelo menos lhe mandasse uma carta; mais nada, a mãe dizia que ela tinha que arrumar outro e para de pensar na volta dele.

Parte II

Capitulo I: No Sossego.

Depois de seis meses internado, Quaresma volta há sua casa; a afilhada o aconselhou dizendo que a compra de um sitio o faria bem. Um daqueles sítios que cultivasse frutos, e lhe produzisse comida sempre fora o sonho do Major, e logo animou-se novamente, vendeu a casa e comprou um sitio chamado ‘’Sossego’’, o nome é bem atribuído; o lugar era calmo, sereno que ele não demorou a se acostumar.

Agora Quaresma era um homem do campo, ele e Anastácio capinavam no sol, e logo comprou equipamentos que lhe ajudaria a cuidar da sua terra. Anastácio, o ensinava como usar a enxada e ficava surpreso com os equipamentos comprados que ele nunca virá antes. Depois de um dia de trabalho, estava o Major descansando quando

Anastácio lhe disse que havia visita, a primeira desde há mudança de endereço, era um homem há cavalo, entrou e começou a conversar com o Major; o principal motivo da visita era pedir dinheiro de forma descarada, como de costume o assunto chegaria a pátria e mais uma vez Quaresma tende defender o seu pais. O dito escrivão foi-se embora, e o Major ficou na varanda observando e esperando a passagem do trem, ele veio devagar levando pessoas, bagagens, lentamente ele apitava; e logo tomou novo rumo levando-os para outros pontos, Quaresma avistou alguém de longe, vindo em direcção a sua moradia, chegando mais perto viu com alegria que era Ricardo, o violeiro.

Capitulo II: Espinhos e Flores.

Ricardo morava em um subúrbio do Rio de Janeiro, naquelas simpáticas casinhas azuis e brancas, pela janela, lá do alto observava a cidade, e emoção corria-lhe em lágrimas. Vivia ali há alguns anos, sozinho, sem amor, sem amigos, e Quaresma lhe fazia muita falta, em uma destas longas apreciações ele viu e ouviu uma negra, lavando roupas nas pedras e que cantava uma de suas modinhas, Ricardo ficou feliz.

A outra filha de Albernaz, Quinota iria se casar, e o general lhe mandou uma carta pedindo, em nome dos noivos, que ele fosse tocar em seu casamento. Ricardo foi, chegando lá estavam como de costume os homens conversando de um lado e as mulheres do outro, o assunto era sobre a profissão do novo genro de Albernaz, este que estava contente com o casamento da filha.

Logo após a filha de Lemos cantar, Ricardo preparou o violão e encantou há todos, Albernaz pediu-lhe como passava Quaresma, e Ricardo aproveitou e lhe pediu uma passagem para que pudesse ir visitá-lo, Ismênia pediu para que Ricardo mandasse dizer há Adelaide que lhe mandasse uma carta.

Capitulo III: Golias.

Na semana seguinte do casamento de Ganelício, Olga casou-se, numa cerimonia simples. Quaresma não pode comparecer, pois estava trabalhando muito em função das frutas da sua terra, a visita que Ricardo fez há Quaresma não o deixou tão feliz, mais estava ficando melhor; até resolveu sair sozinho e conheceu alguns políticos e o presidente da câmara, doutor Campos.

Olga e o marido surpreenderam Quaresma em uma visita inesperada, e todos saíram para passear, inclusive o doutor Campos acompanhado por sua filha.O Major irritou-se ao ler uma publicação no jornal, nela dizia que ele deveria voltar há cidade, e continuar os estudos do tu pi; isso deixava sua cabeça confusa, pois uma hora ele esta louco com essas pesquisas e outra é para voltar, Quaresma disse que ali era sua casa agora, gostava muito do lugar e não voltaria para cidade; até queria ir tirar satisfações com os escritores, mais ninguém permitiu que ele fizesse isso.

Felizardo, o novo empregado e ajudante de Quaresma, estava conversando com Olga, ela pediu-lhe que contasse sobre a sua vida, e os seus bens. Ele contou que tinha terras, então ela pediu por que ele no investia nelas, mais de tão pobre que era disse que até a colheita não teria como passar, assim tinha que trabalha na terra dos outros. O marido de Olga, discutiu com Quaresma, o motivo, o mesmo de sempre: as terras brasileiras e as suas riquezas.

Capitulo IV: ‘’Peço Energia, Sigo Já’’.


As afeiçoes de Adelaide, pareciam com as de Quaresma, porém as idéias eram diferentes; ela era muito tranqüila e nunca se interessou por casamento e paixões. As plantações do Major não foram tão valorizadas, mais isso não o desanimava, pois como dizia não queria fazer fortuna, e os aparelhos comprados estavam em um canto, esquecidos.

As coisas não iam bem, as pragas estavam cada vez mais freqüentes aos pés de frutas, contratou mais um ajudante, o Mané Candeeiro, esse que falava pouco mais cantava sempre, ele limpavam e aplicavam os inseticidas nos pomares, e assim foi o trabalho de Quaresma, que visava ampliar o negocio, sua irmã, dizia que era tempo e dinheiro perdido; pois o lucro mal pagava os empregados e o dinheiro que gastava com venenos contra insetos.

Campos, veio lhe visitar e falar sobre a política, na qual Quaresma não tinha nenhum interesse, tentou o convencer dizendo que a vitória seria de todos, e que seria melhor ate para sua agricultura, inflexível Quaresma, como sempre recusou-se a exercer o papel de eleitor. Alguns dias, o Major recebeu uma carta, ou melhor uma intimação, cobrando-lhe os impostos de ter levado os produtos para vender, o valor era alto, e Quaresma não acreditava que estava assinado por Campos. Foi até a estação, e chegando ao telégrafo escreveu há Marechal Floriano.

Capitulo V: O Trovador.

Os amigos, Albernaz, caldas encontraram Bustamente; eles vão andando e discutido assuntos do governo e da presidência, no bonde alguns olhavam para eles admirados, como se fosse lutar em guerras. Notaram a beleza das árvores que eles viam sempre, mais que nunca tinham reparado nelas, e outras belezas de sua cidade.

Na conversa, eles falavam de uma melhora na presidência, uma pessoa que fizesse o país ‘’andar’’. Lembrando dos antigos governos e comparando com o de Floriano. Enquanto Ricardo Corações dos Outros ficava em casa, tranqüilo, iria publicar mais um volume de suas canções.

Parte II: O Fim de Quaresma e sua Desilusão.

Quaresma foi até o Rio, sendo recebido por Floriano, apresentando suas idéias de reformas de no governo; este não deu muita atenção, e o colocou no cargo de Major no batalhão ‘’ Cruzeiro do Sul’’, havia também muita violência devido a Revolta Armada. As idéias do Major não foram levadas a serio, deixado desiludido, e um combate matou um revoltoso.

Vivendo em conflito, defendendo a sua pátria, fazendo coisas que nunca fizera antes, Quaresma vê que todo o seu esforço e dedicação foram á toa. Em meio a confusões com prisioneiros o Major escreve há Floriano descrevendo as condições, e é preso acusado de traição, agora ele contava com a ajuda de Ricardo, que procurou todos os amigos e conhecidos dele; mais ninguém se propôs há ajudar, apenas a afilhada Olga.

A vida dedicada aos estudos e a defesa da Pátria, levaram Policarpo Quaresma preso e condenado, pelo homem há quem ele admirava, Floriano Peixoto, até louco o Major foi capaz de ficar, mais tudo não passou de uma ilusão de que o seu país era o melhor em tudo.

9 comentários:

  1. muito bom me ajudou muito afazer meu potífoio muito obrigado por ter escrito isso e a escrita fico exepcionalmente ótima!!
    beijos!

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  2. que é isso ein, ta sem o meta colar trabalho daqui. só vai dar a professora dando 0 pra todo mundo vendo trabalho igual

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  3. Muito bom seu resumo , ajudou muito

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  4. Me ajudou muito seu resumo, teve partes que me fez confundir-me muito, mas sub superar
    Você esta de Parabéns!

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  5. Ótimo resumo, nem precisei lê o livro
    hsuahsuahsuhashaushuahs

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  6. Parabéns pela ortografia!! Já pode virar professora!!

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  7. Ola, me nome é Nádia, do Colégio Militar, venho aqui apenas informar aos alunos do CMBH que se copiarem alguma coisa desse site. VÂO TIRAR ZERO!!

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  8. realmente muito bom o resumo,mas acho que você também poderia analisar a obra mais,entende?Acho que ficou um pouco superficial. Você poderia colocar por exemplo uma comparação com Dom Quixote,ou as características que encaixam esse livro no contexto do pré-modernismo.Mas ta muito bom.

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